segunda-feira, 16 de junho de 2008

A história de Santa Cecília-Parte 1

A partir daqui, consta a história de Santa Cecília-SC, a formação cultural e étnica dos primeiros habitantes, sua colonização, sua emancipação política e os dias atuais, boa leitura.

O Início

O conhecimento histórico mais remoto dos habitantes da serra e planalto catarinense, faz referência à duas tribos indígenas: os Kaigangs e os Xoklegs, tribos das quais encontran-se sinais de sua cultura, nessa região, há aproximadamente 4 mil anos.

Kaigangs

A denominação “Kaigang” define genericamente e ao mesmo tempo, a população e o nome da língua falada. Na bibliografia arqueológica, eles são conhecidos como “Tradição Casa de Pedra” e “Tradição Itararé”. Embora exista volumosa bibliografia e inumeráveis conjuntos de documentos não publicados sobre os Kaigangs, ainda se conhece pouco sobre os seus ascendentes pré-históricos.
Os Kaigang ocupavam tanto aldeias a céu aberto quanto aldeias formadas por casas semi-subterrâneas nas regiões mais altas e com baixas temperaturas médias. Essas casas eram escavadas no solo, de modo a ter o formato de uma seção de um cone, e sua cobertura, uma estrutura de madeira coberta com uma camada impermeabilizante de argila sobre palha, teria forma aproximada de uma semi-esfera. Vista da superfície do terreno, essas casas pareciam com um montículo, provavelmente cobertas de vegetação rasteira. As casas poderiam alcançar diâmetros de até 22 metros e até 11 metros de profundidade. a quantidade dessas casas é variável e algumas aldeias chegaram a ter de até 67 casas. Os Kaigang possivelmente abandonaram as casas semi-subterrâneas devido à perda de seus territórios durante as guerras tribais contra os Guaranis e nas guerras de conquista travadas com os brancos. As aldeias eram instaladas em áreas florestadas ou nas margens dos campos naturais. Além, de realizarem umas explorações intensas de pinhão, que era considerado a base de sua dieta, também praticavam a agricultura em clareiras dentro da mata.
Sua cultura material também era composta predominantemente por objetos perecíveis e, se comparamos aos Guaranis, houve bem menos estudos e poucas coisas são conhecida. O mesmo ocorre com a cerâmica, porém os primeiros estudos já mostram que era utilizada basicamente para preparar alimentos . Suas ferramentas de pedra tinham funções similares às dos Guaranis .

Xoklengs

A denominação “Xokleng” define, genericamente e ao mesmo tempo, a população e nome da língua por eles falada. Na bibliografia arqueológica
eles são conhecidos como “Tradição Itararé “.
Apesar da volumosa bibliografia e da inumeráveis conjuntos de documentos
não publicados a seu respeito, ainda se conhece pouco sobre os seus ascendentes pré-históricos.
Através do dados divulgados na bibliografia arqueológica os ascendentes dos Xokleng devem ter sido empurrados para fora do lado oeste da região sul do Brasil, no sentido do litoral dessa região, na época da chegada e das primeiras expansões Guarani, por volta do ano zero. Nos registros históricos , os Xokleng só foram encontrados já nas áreas próximas do litoral sul-Brasileiro .
Suas aldeias eram geralmente pequenas, no litoral das florestas, abrigando habitantes poucos numerosos. Também ocupavam abrigos sobre rochas e casas semi-subterrâneas. Fabricavam vasilhas cerâmicas semelhantes Kaigangs, devido as pesquisas pouco sistemáticas realizadas até o presente, é problemático definir as diferenças. Sua funcionalidade estaria também ligada ao preparo de alimentos. O que se tem de concreto é que essas tribos habitavam essa região. Infelizmente maiores detalhes da sua cultura ainda foram pouco estudados e divulgados.

Formação cultural e étnica de Santa Cecília

A formação da região serrana de Santa Catarina desenvolveu-se muito lentamente a partir do século XVIII, como rota de tropeiros que partiam do Rio Grande do Sul em direção à São Paulo, e vice- versa, que aqui se estabeleciam.
Mais tarde já nas primeiras décadas do século XIX, grupos chegados da Guerra dos Farrapos ou Revolução Farroupilha, juntaram-se aos habitantes da região, assim o gaúcho, e o paulista, misturaram-se aos índios da região dando origem ao cabloco, de pele avermelhada, com traços misturados de índio e de branco, e com o sotaque e os costumes do gaúcho do paulista, ou seja, o serrano típico.
Os primeiros sinais da formação do povoado de “Nossa Senhora da Conceição” (atual Curitibanos), de onde proveio a localidade “Corisco” (atual Santa Cecília), remetem a chegada dos Farroupilhas nesta região, por volta de 1839, republicanos Farroupilhas e as forças Imperiais.
Com isso muitos gaúchos remanecentes dos farrapos permaneceram nesta região, juntamente com paulistas e outros gaúchos tropeiros de gado, que mesclaram-se com os índios da região, o que deu origem aos cablocos e as primeiras povoações concentradas.
No século XIX, a chegada dos europeus e a sua mistura com os cablocos da região deram origem a uma sociedade baseada no latifúndio, no apadrinhamento e na violência, donde também denot-se todo o costume do fazendeiro gaúcho que influenciou a influencia na cultura da região até os dias atuais.

A história de Santa Cecília-Parte 1

A partir daqui, consta a história de Santa Cecília-SC, a formação cultural e étnica dos primeiros habitantes, sua colonização, sua emancipação política e os dias atuais, boa leitura.

O Início

O conhecimento histórico mais remoto dos habitantes da serra e planalto catarinense, faz referência à duas tribos indígenas: os Kaigangs e os Xoklegs, tribos das quais encontran-se sinais de sua cultura, nessa região, há aproximadamente 4 mil anos.

Kaigangs

A denominação “Kaigang” define genericamente e ao mesmo tempo, a população e o nome da língua falada. Na bibliografia arqueológica, eles são conhecidos como “Tradição Casa de Pedra” e “Tradição Itararé”. Embora exista volumosa bibliografia e inumeráveis conjuntos de documentos não publicados sobre os Kaigangs, ainda se conhece pouco sobre os seus ascendentes pré-históricos.
Os Kaigang ocupavam tanto aldeias a céu aberto quanto aldeias formadas por casas semi-subterrâneas nas regiões mais altas e com baixas temperaturas médias. Essas casas eram escavadas no solo, de modo a ter o formato de uma seção de um cone, e sua cobertura, uma estrutura de madeira coberta com uma camada impermeabilizante de argila sobre palha, teria forma aproximada de uma semi-esfera. Vista da superfície do terreno, essas casas pareciam com um montículo, provavelmente cobertas de vegetação rasteira. As casas poderiam alcançar diâmetros de até 22 metros e até 11 metros de profundidade. a quantidade dessas casas é variável e algumas aldeias chegaram a ter de até 67 casas. Os Kaigang possivelmente abandonaram as casas semi-subterrâneas devido à perda de seus territórios durante as guerras tribais contra os Guaranis e nas guerras de conquista travadas com os brancos. As aldeias eram instaladas em áreas florestadas ou nas margens dos campos naturais. Além, de realizarem umas explorações intensas de pinhão, que era considerado a base de sua dieta, também praticavam a agricultura em clareiras dentro da mata.
Sua cultura material também era composta predominantemente por objetos perecíveis e, se comparamos aos Guaranis, houve bem menos estudos e poucas coisas são conhecida. O mesmo ocorre com a cerâmica, porém os primeiros estudos já mostram que era utilizada basicamente para preparar alimentos . Suas ferramentas de pedra tinham funções similares às dos Guaranis .

Xoklengs

A denominação “Xokleng” define, genericamente e ao mesmo tempo, a população e nome da língua por eles falada. Na bibliografia arqueológica eles são conhecidos como “Tradição Itararé “.
Apesar da volumosa bibliografia e da inumeráveis conjuntos de documentos
não publicados a seu respeito, ainda se conhece pouco sobre os seus ascendentes pré-históricos.
Através do dados divulgados na bibliografia arqueológica os ascendentes dos Xokleng devem ter sido empurrados para fora do lado oeste da região sul do Brasil, no sentido do litoral dessa região, na época da chegada e das primeiras expansões Guarani, por volta do ano zero. Nos registros históricos , os Xokleng só foram encontrados já nas áreas próximas do litoral sul-Brasileiro .
Suas aldeias eram geralmente pequenas, no litoral das florestas, abrigando habitantes poucos numerosos. Também ocupavam abrigos sobre rochas e casas semi-subterrâneas. Fabricavam vasilhas cerâmicas semelhantes Kaigangs, devido as pesquisas pouco sistemáticas realizadas até o presente, é problemático definir as diferenças. Sua funcionalidade estaria também ligada ao preparo de alimentos. O que se tem de concreto é que essas tribos habitavam essa região. Infelizmente maiores detalhes da sua cultura ainda foram pouco estudados e divulgados.

Formação cultural e étnica de Santa Cecília

A formação da região serrana de Santa Catarina desenvolveu-se muito lentamente a partir do século XVIII, como rota de tropeiros que partiam do Rio Grande do Sul em direção à São Paulo, e vice- versa, que aqui se estabeleciam.
Mais tarde já nas primeiras décadas do século XIX, grupos chegados da Guerra dos Farrapos ou Revolução Farroupilha, juntaram-se aos habitantes da região, assim o gaúcho, e o paulista, misturaram-se aos índios da região dando origem ao cabloco, de pele avermelhada, com traços misturados de índio e de branco, e com o sotaque e os costumes do gaúcho do paulista, ou seja, o serrano típico.
Os primeiros sinais da formação do povoado de “Nossa Senhora da Conceição” (atual Curitibanos), de onde proveio a localidade “Corisco” (atual Santa Cecília), remetem a chegada dos Farroupilhas nesta região, por volta de 1839, republicanos Farroupilhas e as forças Imperiais.
Com isso muitos gaúchos remanecentes dos farrapos permaneceram nesta região, juntamente com paulistas e outros gaúchos tropeiros de gado, que mesclaram-se com os índios da região, o que deu origem aos cablocos e as primeiras povoações concentradas.
No século XIX, a chegada dos europeus e a sua mistura com os cablocos da região deram origem a uma sociedade baseada no latifúndio, no apadrinhamento e na violência, donde também denot-se todo o costume do fazendeiro gaúcho que influenciou a influencia na cultura da região até os dias atuais.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Bem Vindo

Sou Franciele, aluna da 8ª série, estudo no Léia Matilde Gerber!